O presidente do executivo madeirense afirmou hoje que será necessário "criatividade e imaginação" por parte dos responsáveis dos governos da República e regionais e das autarquias para minimizarem os efeitos do "colete de forças" imposto pelo acordo da ajuda externa.
Alberto João Jardim, eleitor número 805, falava aos jornalistas depois de ter exercido o seu direito de voto na secção G da freguesia de Santa Luzia, que funcionou na escola secundária Francisco Franco, no Funchal.
"O desafio tanto do Governo da República, como dos governos regionais e das próprias autarquias é dentro deste colete de forças saber que criatividade e imaginação vamos ter para minorar os efeitos do que vai suceder", disse o também dirigente do PSD e cabeça de lista do partido pelo círculo eleitoral da Madeira nas eleições de hoje.
Para Jardim, vai "depender da criatividade de cada um e de haver uma revisão constitucional porque sem essa revisão constitucional o país vai ao fundo". Acrescentou ainda ser necessário "os encrencas habituais deste país serem encostados à parede".
Sobre as suas perspetivas para o ato eleitoral que hoje decorre, Jardim sublinhou esperar que "a votação decorra com a maior normalidade e que as entidades que têm de garantir essa normalidade não sejam agentes de anormalidade", numa referência à responsabilidade e atuação da Comissão Nacional de Eleições.