Ao contrário do “Special” Mourinho, ex-portista intitulou-se “Group one” em nome do colectivo.
Promessas de futebol de ataque, de bom ambiente, a garantia de um ataque certeiro ao mercado e um pedido: alcunhas só depois de vencer. "Talvez deva ser chamado Group One", disse André Villas-Boas na conferência de imprensa que marcou o início da sua aventura como treinador do Chelsea.
Durante mais de uma hora, o técnico português respondeu aos jornalistas ingleses que não quiseram perder a primeira conversa com o treinador em que muitos querem encontrar uma nova versão de José Mourinho. É português, novo, vem do FC Porto e ganhou um título europeu: no Chelsea, sonham com a Champions. Mas André Villas-Boas tentou fazer descolar o rótulo. "Isto não é um ‘one man show', é uma questão de criar empatias com toda a gente, de criar ambição em todas as pessoas e começar a partir daí."
Sempre em inglês, Villas-Boas confessou-se "muito satisfeito" com o plantel, garantiu que John Terry continuaria como capitão - embora avisasse que espera encontrar outros líderes no balneário - e prometeu bom futebol. "Não é só ganhar, é ganhar com algum estilo, porque toda a gente gosta de futebol atacante."