Conseguimos "em tempo recorde" resolver avaliação dos professores, diz Passos Coelho

O primeiro-ministro elogiou hoje a atuação do Governo na área da educação, afirmando que "em tempo recorde" foi resolvido o "problema" da avaliação dos professores "que durante anos a fio criou revolta e injustiça nas escolas".

Durante o debate quinzenal no Parlamento, Passos Coelho manifestou-se "satisfeito" pelo resultado alcançado "por toda a equipa do Ministério da Educação, o Governo de um modo geral" e "um número significativo de sindicatos" no prazo de "dois meses e meio" e conhecido "antes de se iniciar o ano letivo".

Segundo o primeiro-ministro, o novo modelo de avaliação é "sério e exigente", está de acordo com os ciclos de progressão na carreira dos professores, é "mais simplificado".

"É consensual nas escolas, é a minha convicção", acrescentou.

Passos Coelho fez estas declarações em resposta ao líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que também elogiou o novo modelo de avaliação de professores, assim como a atuação do Governo na área social, a propósito da qual dirigiu críticas ao PS.

"O PS, seis anos e meio depois de governar Portugal, diz que quer colocar as pessoas em primeiro lugar. Eu queria cumprimentar e dar os parabéns ao senhor deputado António José Seguro, novo líder do PS, por esta confissão. É que, de facto, se depois de seis anos e meio é preciso colocar as pessoas em primeiro lugar, é sinal de que nestes seis anos e meio elas não estiveram em primeiro lugar", observou Luís Montenegro.

O líder parlamentar do PSD alegou que o atual Governo é que coloca "as pessoas em primeiro lugar" e, depois de enumerar algumas das medidas tomadas pelos socialistas nos últimos anos, como aumentos de impostos e dos transportes, considerou: "Era bom que o PS assumisse a sua responsabilidade. O PS não pode, por magia, apagar este seu cadastro em matéria de insensibilidade social".

"O PS não tem autoridade moral para nos falar de sensibilidade social", acrescentou.