O líder do Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto Coelho, defendeu hoje que a "solução" para Portugal é o "voto nacionalista", apelando no dia das eleições legislativas à opção nas urnas pelo seu partido.
"Espero que os portugueses votem no PNR, que votem numa solução nacionalista, que é o único partido que defende a nossa identidade, a nossa soberania e a nossa independência", disse à agência Lusa, após depositar o seu voto na junta de Freguesia da Lapa, em Lisboa.
O líder partidário reforçou que "a solução é mudar radicalmente o caminho e isso passa pelo voto nacionalista".
Pinto Coelho assumiu que para o PNR é uma "luta muito difícil" por o partido "não ser conhecido suficientemente" porque se o fosse "entraria de caras na Assembleia da República".
Porém, Pinto Coelho espera que os eleitores que já conhecem o PNR "nunca desistam de votar" no partido. "Para darem força ao PNR para que se não for desta vez, pelo menos na próxima, o PNR já seja uma força presente na Assembleia da República", acrescentou.
O líder partidária espera que "Portugal comece a abrir os olhos e não vote nos mesmos de sempre, que nada vão resolver", considerou.
"Já se sabe que os três partidos do 'centrão' obedecem cegamente à União Europeia e ao FMI e os outros dois partidos do arco do poder são comunistas, responsáveis pela destruição nacional da altura do PREC (Período Revolucionário em Curso-pós 25 de Abril)", disse.
Comentando a mensagem de sábado do Presidente da República, que afirmou que os abstencionistas ficam sem direito de criticar as politicas, Pinto Coelho respondeu: "Há duas opções possíveis: há aquela das pessoas que se abstêm, ou que votam nulo ou branco e não têm o direito de se queixarem". A segunda opção é o voto "sempre nos mesmos e não se podem queixar".
Para o líder do PNR, "não são essas as soluções, a solução é mudar radicalmente", concluiu.
Mais de 9,6 milhões de eleitores podem votar hoje nas eleições legislativas, de onde sairá o novo Governo e a composição da Assembleia da República na XII Legislatura. Um total de 17 forças políticas apresentaram listas, mas apenas nove partidos e uma coligação concorrem a todos os círculos eleitorais.